Fechamento (01/02): 5,0518 (-0,47%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,03 / 4,97
Resistência: 5,12
Dollar Index: 101,10 (-0,12%)
Ontem não foi uma sessão de alta volatilidade para nossa taxa de câmbio, porém, próximo ao fechamento, depois da fala de Jerome Powell, presidente do BC dos EUA, o dólar perdeu forças e fez com que o USD/BRL encerrasse na menor cotação desde agosto do ano passado, acumulando uma queda de mais de 4% em 2023.
Diante do aumento para 4,75% ao ano dos juros norte-americanos, Powell trouxe um discurso em tom misto, prevendo que não deve haver corte de juros durante 2023, mas o mercado se prendeu ao comunicado de que o processo de desinflação já está em curso. Com um cenário de menor atratividade, o dólar se enfraqueceu e o Dollar Index encerrou em queda.
Antes do pronunciamento do Federal Reserve, o real perdia forças diante um cenário doméstico de cautela com as eleições na Câmara podendo dificultar a governabilidade do atual governo, mas Rodrigo Pacheco foi reeleito, mitigando essa possibilidade. Fora isso, o fluxo de capital estrangeiro trouxe que, na semana passada, mais de US$5,00 bilhões entraram em território brasileiro, ajudando a reerguer nossa divisa. Com um cenário favorável aos países emergentes, principalmente aos exportadores de commodities, e com a taxa de juros mantida aos 13,75%, o país tem se tornado atrativo para investidores.
Na agenda de hoje, às 9:00, teremos a divulgação da taxa de juros Europeia, com expectativas de se elevar á 3%, e, às 10:30 divulgação dos pedidos iniciais por seguro-desemprego nos EUA.
Fonte: StoneX