Fechamento (02/02): 5.0437 (-0,16%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,00 e 4,94
Resistência: 5,15
Dollar Index: 101.561 (-0,19%)
No pregão de ontem, o dólar seguiu o movimento de otimismo dos últimos dias, com maior entrada de fluxo cambial estrangeiro e expectativa de redução ritmo de aperto monetário estado-unidense, e voltou a ser negociado abaixo dos R$ 5,00 em menor patamar desde ago-22. Após atingir mínima a R$ 4,94, nível de grande suporte técnico, registrando ainda uma Ptax de R$ 4,9895, o câmbio recuperou na parte da tarde e voltou a encerrar próximo à estabilidade e acima dos R$ 5,00.
No Brasil, os juros elevados e o discurso conservador de Roberto Campos Neto, impondo pressão sobre a questão fiscal para que possa haver um corte nos juros, contribuíram para a queda do dólar. No entanto, o presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, em entrevista com a Rede TV na noite de ontem criticou a decisão do Copom em manter a Selic em um nível elevado e sugeriu um debate sobre a autonomia do BC após o fim do mandato do atual presidente do Banco Central, o que pode gerar alguma volatilidade hoje.
Na Europa, houve o aumento de 0,5p.p nas taxas de juros da Zona do Euro e do Reino Unido, o que já era esperado. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, manteve seu discurso hawkish e salientou que os juros continuarão a aumentar a fim de atingir a meta de 2% na inflação. Tal cenário trouxe suporte ao câmbio.
Para a sessão de hoje, destacamos a divulgação dos dados de produção industrial no Brasil às 9:00 e de PMI às 10:00. Nos EUA, teremos o relatório mensal de emprego (payroll) e a taxa de desemprego às 10:30, projetados para 185K e 3,6%, respectivamente, além de dados de PMI às 11:45, projetado para 46,6. Números melhores que o esperado deve favorecer as moedas de suas respectivas economias.
Fonte: StoneX