Fechamento (01/09): 4,9487 (-0,13%)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 4,87
Resistência: 5,00 e 5,03
Dollar Index: 104,057 (-0,17%)
No último pregão, o dólar operou com leve queda, impulsionado por dados econômicos positivos no mercado doméstico, enquanto nos EUA os dados vieram, em sua maioria, piores que o esperado. No entanto, não foi o suficiente para reverter a alta semanal de 1,3%, impulsionada, em grande parte, pela percepção de piora no risco fiscal do Brasil.
O PIB brasileiro (trimestral) teve variação positiva de 0,9% ante 0,3% projetado. Já nos EUA, apesar de o Payroll ter mostrado criação de 17 mil novas vagas além do previsto, o salário médio por hora (mensal) caiu 0,1% e taxa de desemprego se elevou bastante, de 3,5% para 3,8%.
Na semana passada, preocupou o mercado a falta de debates sobre diminuição dos gastos no Brasil, dado que as discussões vem se tratando apenas do aumento nas receitas. Além disso, o presidente Lula sancionou o arcabouço fiscal com vetos que abrem espaço para que parte das despesas não sejam contabilizadas pelo limite. Dessa forma, o mercado se encontra descrente de que as metas de zerar o déficit orçamentário em 2024 serão atingidas.
Hoje, devido ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA, a agenda econômica é mais vazia. Destacamos apenas a palestra que o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fará no Fórum do banco J.P. Morgan às 14:00. Em decorrência disso, a sessão pode ter menor volatilidade e liquidez.
Também devido ao feriado nos EUA, a bolsa de NY estará fechada hoje.
Fonte: StoneX