Fechamento (01/12): 4,8824 (-0,76%)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 4,84
Resistência: 4,93
Dollar Index: 103,417 (+0,14%)
A taxa de câmbio iniciou em alta no pregão de sexta-feira em meio a ajustes técnicos, com compradores prevendo maior saída de dólares durante dezembro. No entanto, com falas do presidente do Banco Central do Brasil (Bacen) e, em seguida, do Federal Reserve (Fed), o dólar perdeu força ante o real.
Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, discursou em evento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que a inflação tem indicado melhora e que os cortes de 0.50p.p ainda permanecem apropriados. Apesar da perspectiva de queda nos juros, que torna os rendimentos em renda-fixa menos atrativos, as perspectivas melhores para a economia que isso gera atrai investidores em cenários de otimismo como o de sexta-feira.
Jerome Powell reforçou que os aumentos nos juros exigem cautela e que a inflação parece estar “na direção correta”. Desta forma, o mercado praticamente anulou a possibilidade de mais aumentos nos juros para até o fim do ano e, possivelmente, para o atual ciclo.
Na agenda de hoje teremos a divulgação do Balanço de Transações Correntes (USD) (out) e de Investimento Estrangeiro Direto (USD) (out) para o Brasil. No campo político, o mercado se atentará a possível contestação do veto do presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, na quinta-feira, sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento. Quanto aos dados econômicos, destacamos os da China que serão divulgados na noite de hoje e na madrugada da quinta-feira, PIB do Brasil, na terça-feira, e Ganhos Médios por Hora Trabalhada e Payroll nos EUA, na sexta-feira.
Fonte: StoneX