Fechamento (04/04): 5,0716 (+0,17%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,97
Resistência: 5,15
Dollar Index: 101,569 (-0,47%)
Apesar de ter recuado em seis das últimas sete sessões, o dólar à vista encerrou esta terça-feira em alta de 0,17% em relação ao real, fechando a 5,0716. No entanto, a moeda não conseguiu se afastar dos patamares mais recentes devido à expectativa dos investidores por atualizações sobre o novo arcabouço fiscal. Além disso, o cenário internacional também contribuiu para o desempenho positivo do dólar.
Ontem, foram divulgados os dados referentes a fevereiro nos Estados Unidos, que mostraram uma queda de 0,7% nas Encomendas à Indústria em relação a janeiro, apesar da expectativa ter sido de uma queda de 0,6%. Além disso, os números revelaram que a abertura de postos de trabalho no país caiu significativamente de 10,563 milhões em janeiro para 9,931 milhões em fevereiro.
A queda nas vagas de emprego nos Estados Unidos sugere um possível esfriamento da economia, mesmo antes de um possível aperto nas condições de crédito causado pelo estresse bancário. Espera-se que outros sinais de arrefecimento da economia norte-americana reforcem as expectativas do mercado de que o FED poderá cortar as taxas de juros no segundo semestre deste ano. O payroll divulgado na sexta-feira não deve aliviar as preocupações com a desaceleração da economia.
Serão divulgados hoje diversos indicadores econômicos nos Estados Unidos, entre eles a Variação de Empregos Privados ADP e o PMI do Setor de Serviços. Esses dados são fundamentais para avaliar a saúde do mercado de trabalho e do setor de serviços, que têm sido fatores determinantes nas decisões monetárias do FED. No Brasil teremos o PMI Composto S&P Global, o PMI do Setor de Serviços e o Fluxo Cambial Estrangeiro.
Fonte: StoneX