Fechamento (03/03): 5,1981 (-0,24%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,28
Resistência: 5,15 e 5,10,
Dollar Index: 104,61 (+0,09%)
A última semana foi marcada por uma série de fatores que levaram o dólar a ter uma variação quase nula. Enquanto o Ministro da Economia, Fernando Haddad, demonstrou seu interesse em contribuir com o equilíbrio das contas públicas através do retorno dos impostos federais sobre os combustíveis e a China vem demonstrando uma boa recuperação econômica, o discurso do novo governo em favor do controle da política de preços da Petrobras e as críticas do Presidente Luís Inácio Lula da Silva ao Banco Central se contrabalancearam.
Os agentes de mercado deverão manter suas atenções à sabatina que ocorrerá no Congresso americano entre os parlamentares e o presidente do Fed, Jerome Powell. O encontro ocorrerá por dois dias seguidos e terá início na terça-feira, de forma que investidores devem procurar em seu discurso indícios do rumo da política monetária.
No Brasil o mercado deve aguardar, ainda neste mês, a divulgação do arcabouço fiscal prometido por Fernando Haddad. O objetivo é trazer algum alívio ao mercado, que teme um desequilíbrio exacerbado das contas públicas e poderá ser de grande suporte ao real caso em linha com o prometido.
Hoje teremos a divulgação de Pedidos de Bens Duráveis e Encomendas à Industria (excl. transporte) às 12:00 nos EUA, em que valores elevados podem trazer algum suporte ao dólar. Para a semana, os indicadores mais aguardados são o Relatório da Situação de Emprego (Payroll) dos EUA e o IPCA, ambos a serem divulgados na sexta feira.
Fonte: StoneX