Fechamento (06/01): 5,15 (+0,33%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,05
Resistência: 5,22
Dollar Index: 103,49 (+0,72%)
Com apetite a risco reduzido, o dólar avançou e retomou o nível de R$ 5,15, seguindo o avanço global da divisa. Isso se deu devido aos seguintes pontos: Incertezas domésticas, juros nos Estados Unidos e impactos posteriores de política de Covid Zero na economia chinesa.
O mercado doméstico repercutiu ainda as novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que reafirmou críticas à independência do Banco Central. Na posse de Aloizio Mercandate como presidente do BNDES, Lula chamou a postura do BC sobre as taxas de juros de “vergonha” e instigou as empresas a reclamarem sobre os custos dos empréstimos.
Nos EUA, os mercados fiaram mais cautelosos a espera para ver se Jerome Powell vai amortecer a reação otimista a seus comentários recentes - especialmente depois que os dados de empregos reforçaram as apostas de que o Federal Reserve manterá seu controle firme sobre a política monetária. O chefe do Fed fala em evento hoje e pode ditar o movimento da cotação.
As tensões entre Washington e Pequim também são monitoradas de perto, após o governo Biden ter cancelado a visita do secretário de Estado a Pequim, reduzindo as chances de restabelecimento de laços entre os dois países. Esse feito ocorreu após a derrubada de um balão chinês que sobrevoava os EUA, o que foi considerada uma "reação exagerada" pela China.
Uma recuperação no início de 2023 nos ativos das economias em desenvolvimento, alimentada pela reabertura da China e pelas esperanças de condições de financiamento global mais flexíveis, já está começando a perder força. À medida que surgem novos riscos e incertezas na frente de como a economia do pais ficou após tanto tempo fechado.
EUA divulgará a Balança Comercial e o Crédito ao Consumidor referente ao mês de Dezembro; Alemanha irá pronunciar a Produção Industrial do mesmo período; Já o Brasil divulgará o IGP-DI do mês de Janeiro.
Fonte: StoneX