Fechamento (06/02): 4,963 (-0,44%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,93
Resistência: 5,02
Dollar Index: 104,138 (-0,30%)
Em um dia relativamente tranquilo no calendário econômico, o dólar fechou em queda frente ao real e se afastou da marca dos R$5,00.
Em pronunciamento ontem, Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve de Minneapolis, reconheceu avanços na queda da inflação nos Estados Unidos, mas destacou a persistência de pressões inflacionárias, tornando prematuro celebrar uma vitória contra o aumento nos preços. Além disso, Loretta Mester, do Federal Reserve de Cleveland, reiterou a possibilidade de cortes de juros ainda neste ano, mas alertou para os perigos de agir muito rapidamente, o que poderia minar os esforços para controlar a inflação. Os anúncios, no geral, seguiram a mesma linha de raciocínio de Jerome Powell semana passada, em que disse que a inflação ainda estaria "enraizada" na economia e qualquer queda na taxa de juros no momento seria prematura.
Na ata do Copom divulgada ontem, foi destaque que o cenário doméstico está seguindo as expectativas com uma boa redução da inflação, mas a incerteza internacional indica cautela na política monetária. O Banco Central enfatizou que, apesar do progresso, ainda há um percurso a ser percorrido para o retorno da inflação à meta. Além disso, a "desancoragem" das expectativas de inflação foi citada como uma preocupação, exigindo uma atuação decisiva por parte do comitê.
Hoje, no Brasil, os principais destaques serão a divulgação da relação entre Dívida Bruta e PIB, os números das Vendas no Varejo e o desempenho da Balança Comercial. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o centro das atenções continua nos discursos dos membros do FED, com Collins e Bowman dando seus pareceres acerca da economia americana. Além disso, estaremos atentos às prévias do PIB calculado pelo FED de Atlanta, com uma expectativa de crescimento de 4,2%.
Fonte: StoneX