Fechamento (06/11): 4,885 (-0,33%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 5,00
Dollar Index: 105.259 (+0,18%)
Ontem, em um dia de baixa volatilidade no mercado cambial, o dólar fechou em leve baixa frente ao real.
A S&P Global divulgou ontem dois de seus PMIs relacionados à economia brasileira, o índice composto e o do setor de Serviços. Ambos não apenas superaram as previsões, mas também saíram da zona de contração, registrando valores acima de 50,0. O índice composto, que os economistas esperavam que atingisse 49,0, alcançou 50,3, enquanto o índice do setor de Serviços, para o qual as expectativas eram de 48,7, veio com uma leitura de 51,0, indicando uma melhora na atividade econômica do país.
Durante um evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Banco Central possui uma considerável margem de manobra em termos de políticas monetárias e reforçou as inquietações do governo em relação ao desempenho abaixo do esperado na arrecadação, que ele atribuiu a eventos passados. Vale lembrar que o aumento na arrecadação é visto como uma peça-chave para o cumprimento da meta do governo de zerar o déficit primário em 2024.
Ao final do dia, à meia-noite, foram publicados dados relativos às importações e exportações chinesas. As importações dos últimos 12 meses aumentaram 3%, superando a expectativa de uma queda de 4,8%. Por outro lado, as exportações tiveram uma queda de 6,4%, contrariando a previsão de -3,3%. Esses números sugerem que a China pode estar reiniciando uma aceleração econômica (pelo menos no curto prazo), ao passo que o resto do mundo parece estar demandando menos produtos oriundos do país asiático.
Hoje, o centro das atenções no calendário econômico permanecerá voltado para o Brasil. Teremos a divulgação da Ata do Copom, que oferecerá informações mais detalhadas sobre os planos do banco central em relação à política monetária, a dívida bruta e líquida em relação ao PIB, bem como o balanço e o superávit orçamentário. Nos Estados Unidos, o mercado estará especialmente atento aos discursos dos membros do FED: Barr, Waller e Williams.
Fonte: StoneX