Fechamento (06/02): 4,9711 (-0,24%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,93
Resistência: 5,02
Dollar Index: 104,030 (-0,03%)
Na sessão de ontem a taxa de câmbio operou com baixa volatilidade. Ainda assim, o mercado deu andamento ao movimento recente de altas com discurso de membros do FED reforçando uma política monetária contracionista e com o cenário fiscal no Brasil ainda trazendo apreensão.
Pela manhã, o Banco Central divulgou um déficit primário do setor público de 249,12 bilhões de reais no ano passado. Apesar de não estar fora das expectativas, isso, em conjunto com aumento da relação dívida bruta/PIB no ano, de 73,8% para 74,3%, reforça o risco fiscal. Dados de Vendas no Varejo também vieram piores que o esperado para dezembro (-1,3% ante -0,2%).
Ainda assim, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez um discurso em tom mais positivo para o Brasil em 2024, indicando que o PIB pode superar as expectativas vindo acima de 2%, impulsionado pelo consumo das famílias, e que o congresso possui uma ampla agenda de reformas, trazendo certo otimismo.
A China, ao contrário de grande parte das grandes economias no hemisfério norte, vem passando por desaceleração econômica sem ter elevado os juros e com inflação baixa. Ontem a noite, os dados de inflação vieram um pouco abaixo do projetado, indicando deflação no ano, o que abre espaço para o governo a trazer novos estímulos econômicos.
Para a pregão de hoje, o destaque vai para a divulgação do IPCA às 9:00, com projeção de 4,42% de inflação anual, Pedidos Iniciais por Seguro Desemprego às 10:30, previsto em 221K e, por fim, Fluxo Cambial Estrangeiro, às 14:30. A expectativa é de volatilidade controlada também para a sessão.
Fonte: StoneX