Fechamento (07/11): 4,872 (-0,26%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 5,00
Dollar Index: 105.503 (+0,23%)
Nesta terça-feira o real mais uma vez mostrou força frente ao dólar, fazendo com que a moeda americana fechasse a quinta sessão consecutiva de perdas frente à brasileira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adiar o envio de uma mensagem ao Congresso para modificar a proposta da meta fiscal de 2024. O governo pretende manter, por enquanto, a busca pelo déficit zero, dando tempo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para negociar a aprovação de medidas que aumentem a arrecadação e evitem uma mudança, o que deu novamente o controle da situação ao ministro.
Durante um evento pela manhã, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou que, atualmente, a redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual é a decisão adequada, levando em conta a previsão clara para as próximas duas reuniões do Copom. Ele destacou que, apesar de uma queda, o diferencial entre as taxas de juros domésticas e internacionais ainda permanece alta.
Nos últimos dias houve uma queda considerável nas taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, o que aliviou a pressão sobre o real. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos, por exemplo, que havia atingido 5,00% no final de outubro, caiu, atingindo um patamar abaixo de 4,60% ontem, em parte devido à queda nos preços do petróleo, o que resultou em um alívio das pressões inflacionárias.
Hoje no Brasil o principal indicador sendo divulgado é a variação das Vendas no Varejo, para a qual se espera um aumento de 2,4% no âmbito anual e 0,1% no mensal. Nos Estados Unidos o mercado estará de olho principalmente nos discursos de membros do FED, incluindo o chairman Jerome Powell, e na prévia da expectativa do FED de Atlanta para o PIB americano no quarto trimestre do ano.
Fonte: StoneX