Fechamento (09/02): 5.2756 (+1,44%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,36
Resistência: 5,20/5,15
Dollar Index: 103.362 (+0,14%)
Ontem o dólar iniciou a sessão em queda, seguindo expectativas de um alívio nos juros dos EUA e devido a interessante atratividade de nossos ativos, em meio a uma economia que não deixa de crescer apesar dos juros altos. Não obstante, a moeda reverteu movimento após indícios de que as metas de inflação no Brasil poderiam ser revisadas, finalizando a sessão no maior patamar desde 5 de janeiro, acima de suas médias móveis de 50, 100 e 200 dias.
O driver inicial para tal movimento veio com uma notícia da Bloomberg indicando que a equipe econômica de Lula estaria estudando a possibilidade da revisão das metas de inflação e que Roberto Campos Neto, Presidente do Bacen, cogitaria um aumento desta já para 2023. Como vem correndo diversas críticas por parte de Lula e sua base aliada com relação à autonomia do Banco Central, os juros elevados e as metas de inflação, uma revisão destas pode significar que as pressões políticas estão tendo poder suficiente para interferir na política monetária, o que não agradou o mercado de divisas.
Hoje às 9:00 teremos a divulgação do crescimento do setor de serviços no Brasil, com a expectativa de um aumento anual de 3,9%, além do índice de expectativas do consumidor e da inflação da Universidade de Michigan, às 12:00. Contudo, o mercado deve manter atenção especial aos desdobramentos das discussões em torno dos juros e das metas de inflação pelas próximas sessões, continuando a trazer volatilidade.
Fonte: StoneX