Fechamento (09/03): 5,1659 (+0,45%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,11 e 5,05
Resistência: 5,28
Dollar Index: 105,214 (-0,09%)
No pregão de ontem o dólar atingiu uma mínima de 5,11, seguindo a tendência baixista proveniente das altas taxas de juros reais do Brasil e de falas de Simone Tebet trazendo expectativas positivas com relação ao novo arcabouço fiscal. Porém, retornou as perdas na medida em que investidores aguardam dados de Payroll nos EUA e IPCA no Brasil na sessão de hoje.
As divulgações de dados mais recentes nos EUA vêm surpreendendo o mercado com números indicando um aquecimento da economia acima do esperado. Desta vez, o mercado antecipa uma variação de 200 mil no número de pessoas empregadas em empresas não agrícolas, o que é um número baixo ao se comparar com os surpreendentes 500 mil de fevereiro. Caso os dados que serão divulgados às 10:30 não venham acima do previsto, podem reduzir o ímpeto altista da moeda americana visto a influência deste dado à tomada de decisão dos juros do Fed.
No Brasil a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, fez afirmações de que o novo arcabouço fiscal já está pronto e que deve passar por certas análises antes de ser divulgado. De acordo com ela, o arcabouço deve “agradar a todos e ao mercado”, o que, caso venha a acontecer, pode trazer suporte ao real. No entanto, este suporte deve ser limitado, pois também abriria margem para uma redução na taxa Selic, dado que o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já afirmou que, para isso ocorrer, será necessário que o governo tenha responsabilidade fiscal. Ademais, teremos a divulgação do IPCA às 9:00.
Fonte: StoneX