Fechamento (06/04): 5.0568 (+0,44%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,96
Resistência: 5,15
Dollar Index: 102,06 (-0,04%)
Na quinta-feira antes do feriado o dólar operou em alta durante toda a sessão, atingindo a máxima de 5,08 e depois caindo lentamente. Em um dia de espera pelos dados de Payroll nos EUA, a moeda teve sua volatilidade dada mais por movimentos de realização de lucro e especulativos do que voltada a fundamentos em si.
Durante o feriado, na sexta-feira, os esperados dados de Payroll nos EUA vieram abaixo do mês anterior e em linha com o esperado, indicando ao mercado que sua suposição de que a elevação dos juros, mesmo com a questão alarmante da liquidez nos bancos, vem surtindo efeito sobre a economia. Assim, o mercado dele passar a elevar as apostas em uma desaceleração do aperto monetário estadunidense, favorecendo outras moedas ante o dólar.
No Brasil, com a revogação do teto de gastos e a chegada do novo arcabouço fiscal, os gastos com saúde e educação ficarão atrelados à arrecadação conforme os pisos constitucionais. Com isso, o governo estuda vincular essas despesas ao gasto por habitante, a fim de que elas não comprimam outros gastos em momentos de alta arrecadação ou os reduza muito em momentos em que a economia está menos aquecida. Isso pode gerar volatilidade no câmbio, caso o mercado interprete como uma forma de burlar as limitantes do arcabouço fiscal.
Para a agenda da semana, destacamos a divulgação do IPCA na terça-feira e o CPI americano na quarta-feira. Em dia de agenda vazia, em que destacamos apenas o discurso de um dos membros do FOMC às 17:15, o mercado deve refletir a priori os dados de Payroll americano e o noticiário político.
Fonte: StoneX