Fechamento (12/07): 4,82 (-0,69%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,75 e 4,72
Resistência: 4,92
Dollar Index: 100.307 (-0,21%)
Na quarta-feira a taxa de câmbio seguiu o movimento do dólar no exterior, em que se conferiu um recuo de 1,1% no Dollar Index, com dados de inflação (CPI) nos EUA vindo abaixo do esperado. O movimento também foi impulsionado pelo crescimento no setor de serviços brasileiro acima do esperado.
No momento, as apostas são de que na próxima reunião do FED haverá um aumento de 0,25p.p nos juros e na reunião que virá do COPOM haja uma queda da Selic entre 0,25-0,50.p.p. Apesar da quase certa redução no diferencial de juros entre os países, com a inflação americana dando sinais de desaceleração e a economia brasileira demonstrando bons resultados, há chances de o impacto altista deste diferencial na taxa de câmbio ser contrabalanceado, dado a possibilidade de os juros estado-unidenses subirem menos que o esperado e que o mercado brasileiro continue recebendo investimentos.
Nesta madrugada, a China mais uma vez publicou dados econômicos indicando uma desaceleração maior do que o esperado. Desta vez, trouxe números abaixo do projetado nas importações (-12,4% ante -9,5%) e exportações (-6,8% ante -4%) anuais, bem como em sua balança comercial para junho (70,62 bilhões de dólares, ante 74,80). Isso tende a ser negativo para exportações brasileiras, o que poderia enfraquecer o real.
Para a sessão de hoje destacamos a divulgação de mais um dado de inflação nos EUA, o IPP (índice de preços ao produtor), às 9:30, bem como Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego no mesmo horário. Na Europa, tivemos pela manhã dados de produção industrial no Reino Unido e Zona do Euro abaixo do esperado, mas com PIB do último vindo acima do previsto.
Fonte: StoneX