Fechamento (10/11): 4,9097 (-0,60%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 4,85
Resistência: 4,97
Dollar Index: 105.762 (-0,09%)
Após duas sessões operando em alta, a taxa de câmbio devolveu parte dos ganhos na sexta-feira. Desta vez, o mercado enxergou o IPCA levemente abaixo do esperado com bons olhos. Apesar de representar uma maior espaço para a queda da Selic, traz uma melhor perspectiva macroeconômica, auxiliando na confiança do mercado na economia brasileira. O país, estando em condições de ir na direção oposta do cenário internacional, que vem subindo juros, traz melhores perspectivas para muitos investidores.
O cenário político deve requerer muita atenção dos investidores. Apesar da aprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentários (LDO) para 2024 mantendo a meta de déficit zero, ainda há a possibilidade de haver emendas. Danilo Forte (União-CE), relator da matéria, solicitou que as emendas sejam enviadas até quinta-feira (16). Assim, a possibilidade de que a meta seja flexibilidade via emenda traz aversão ao risco.
Ao fim da sexta-feira (10) a agência de classificação de risco Moody's alterou a perspectiva de avaliação de crédito AAA nos EUA de estável para negativa, devido ao crescimento de riscos fiscais no país. Isso pode trazer suporte a outras moedas ante ao dólar no pregão de hoje.
Apesar da agenda incialmente vazia para a sessão de hoje, o que pode levar a uma menor volatilidade, a semana conta com diversos indicadores. No Brasil, as divulgações mais importantes serão o Índice de Atividade Econômica do Banco Central na quinta-feira e o IGPM na sexta. Para os EUA, destacamos principalmente a divulgação do CPI na terça-feira e vendas no varejo na quarta-feira. Também contaremos com diversos dados da China na noite de terça-feira, como taxa de desemprego, produção industrial e vendas no varejo. Por fim, vale mencionar que a semana terá 4 pregões devido ao feriado da Proclamação da República na quarta-feira (15).
Fonte: StoneX