Fechamento (13/02): 4,952 (-0,80%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,91
Resistência: 5,02
Dollar Index: 104.859 (+0,70%)
Na sexta-feira, o dólar fechou o dia em baixa em relação ao real, impulsionado principalmente pela revisão dos dados de inflação dos Estados Unidos. Tal percepção mudou durante o feriado de carnaval com a divulgação do IPC norte-americano vindo acima do esperado, apesar do mercado aqui estar fechado.
De acordo com o BLS (Bureau of Labor Statistics), a inflação ao consumidor norte-americano (IPC) apresentou um resultado acima do esperado não só no indicador cheio, mas também no núcleo (tanto anualmente quanto mensalmente). Para o primeiro esperava-se um resultado de 2,9% em termos anuais, mas o resultado foi 0,2% maior (3,1%). Quanto ao núcleo os especialistas previam uma leitura de 3,7%, mas ela foi também 0,2% acima (3,9%).
Uma análise mais aprofundada das categorias do indicador mostra que a inflação de serviços continua tendo grande um impacto nas leituras, já que teve seu maior resultado mensal desde julho do ano passado, com um aumento de 0,7%. Como resultado, esse componente apresentou uma inflação anual de 5,4%, maior que o núcleo e o indicador cheio. Além disso, os preços dos alimentos e de energia também tiveram seus maiores aumentos mensais desde julho, ajudando a elevar a inflação ao consumidor.
Hoje no Brasil, apenas teremos a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor, conduzido pela Reuters, e do Fluxo Cambial Estrangeiro. Nos Estados Unidos, a atenção estará voltada para os primeiros discursos de membros do FED após a inflação de ontem. Desta vez, os discursos serão feitos por Goolsbee e Barr, vice-presidente do FED, que poderão seguir mais duros com o objetivo de frear ainda mais o mercado em suas expectativas com relação aos cortes nas taxas de juros.
Fonte: StoneX