Fechamento (13/06): 4,8622 (-0,12%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,81
Resistência: 4,95
Dollar Index: 103.306 (-0,31%)
Ontem o dólar teve mais um dia de queda em relação ao real, com as cotações sendo influenciadas por dois fatores-chave: o anúncio de estímulo econômico na China e a desaceleração da inflação nos Estados Unidos.
O Banco Central chinês adotou uma atitude estratégica decidindo cortar sua taxa de recompra reversa de sete dias em 10 pontos-base, fixando-a em 1,90%. Este ajuste causou uma injeção de 2 bilhões de iuanes (equivalente a 279,97 milhões de dólares) na economia do país. Esta decisão foi a primeira redução na taxa de empréstimo de curto prazo em quase um ano, mostrando um esforço para restabelecer a confiança do mercado e proporcionar um suporte para a recuperação econômica pós-pandemia.
Os Estados Unidos divulgaram o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que subiu apenas 0,1% em maio, após um aumento de 0,4% em abril. O índice subiu 4,0% ao longo dos últimos 12 meses, um declínio notável em comparação aos 4,9% registrado em abril. Este é o nível mais baixo desde março de 2021, sugerindo uma possível estabilização dos preços. Estes números reforçaram a percepção de que o Federal Reserve poderá interromper, pelo menos por este mês, as altas de juros.
Hoje é mais um dia de grande importância para o mercado de câmbio, com destaque para a divulgação da taxa de juros do Federal Reserve (FED) às 15h. Como a expectativa é de que a decisão seja a manutenção das taxas atuais, os agentes de mercado estarão especialmente atentos ao discurso de Jerome Powell, presidente do FED. Isso ocorre porque o discurso de Powell pode fornecer indicativos sobre os próximos passos do banco central americano e revelar como os membros do FED estão avaliando a situação econômica.
Fonte: StoneX