Fechamento (14/06): 4,8115 (-1,07%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,75 e 4,72
Resistência: 4,89
Dollar Index: 103,070 (+0,17%)
A paridade dólar/real operou em baixa em mais uma sessão, praticamente sem ir além do preço de abertura durante ela toda. Dos últimos dez pregões, em apenas dois o real não obteve ganhos frente ao dólar. As principais razões para tais ganhos ontem foram decisão do Federal Reserve (Fed) em manter a taxa de juros em 5,25% e o anúncio da S&P de que a perspectiva de risco de crédito do Brasil foi reavaliada de estável para positiva, que acabaram ofuscando dados econômicos na China abaixo do esperado.
Apesar da interrupção do ciclo de dez aumentos nas taxas de juros, o que na prática favorece o real devido ao maior diferencial de juros, o discurso do Fed não foi dovish. O argumento para a interrupção foi, de acordo com o presidente do Fed, Jerome Powel, que as autoridades preferem observar os efeitos dos últimos aumentos nos juros, que possuem defasagem, antes de tomar mais decisões. O Banco Central americano sinalizou a possibilidade de mais dois aumentos ainda este ano, dependendo da evolução dos dados econômicos até as próximas reuniões.
Hoje às 9:15 será divulgada a nova taxa de juros da União Europeia, seguida de uma coletiva de impressa com o Banco Central Europeu às 9:45 e do discurso de Christine Lagarde às 11:15. A perspectiva é de mais um aumento de 0,25p.p.
Na sessão também será divulgado o crescimento do setor de serviços (abril) no Brasil às 9:00, projetado para ficar no zero-a-zero ante os 0,9% de aumento em março. Além disso, serão publicados dados econômicos dos EUA, em que destacamos para às 9:30 vendas no varejo (maio), pedidos iniciais por seguro-desemprego (semanal) e índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia (maio), projetados para 0,1%, 250K e -13,5, respectivamente. Por fim, às 10:15 teremos a produção industrial (maio) nos EUA, projetado para variar 0,1%.
Fonte: Stonex