Fechamento (14/09): 4,872 (-0,91%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 4,91
Dollar Index: 105,37 (+0,70%)
Em um dia de otimismo nos mercados globais, o real se valorizou junto com a maioria das commodities, fechando abaixo de R$ 4,90 pela primeira vez em duas semanas. Ainda assim, o dia foi de valorização para o dólar frente a maioria das moedas no exterior. O euro, por exemplo, chegou a atingir sua menor cotação em relação à moeda americana desde o último mês de março.
A inflação ao produtor dos EUA veio pior que o esperado, as vendas do varejo americano surpreenderam positivamente, vindo acima do consenso, mostrando que a economia do país dá sinais de resistência, mesmo com os juros elevados. Em sua última atualização, o monitor de juros do CME Group mostra que 97% dos agentes do mercado apostam em uma manutenção dos juros na próxima reunião do Fed, semana que vem.
O Banco Central Europeu elevou pela décima vez consecutiva a sua taxa de juros, de 4,25% para 4,5%. Fato que inicialmente traria um movimento altista em prol dos ativos de risco, foi visto o movimento contrario, à medida que os investidores ficaram esperançosos de que o ciclo de aperto monetário no velho continente tenha chegado ao fim.
Na noite de ontem a China divulgou a produção industrial. O dado veio acima do esperado, trazendo 4,50% de variação nos 12 meses. Esse dado traz novas esperanças à economia chinesa.
Após os dados de inflação ao produtor, nos EUA será divulgado a Produção Industrial de Agosto e a Confiança do Consumidor. Já na Zona do Euro será divulgado a balança comercial de Julho. Por fim, no Brasil teremos as vendas no varejo de Julho, que pode balizar ainda mais a performance da econômica nesse período de juros alto.
Fonte: StoneX