Fechamento (13/01): 5,1023 (+0,03%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 5,03 e 5,00
Resistência: 5,16 e 5,21
Dollar Index: 102,005 (+0,04)
Na última semana acompanhamos uma queda de 2,48% no dólar. As principais razões as quais atribuímos este movimento foram as respostas ágeis e vistas pelo mercado como coerentes das autoridades brasileiras aos atos de vandalismo em Brasília, o anúncio do pacote fiscal por Fernando Haddad e os EUA registrando dados de inflação menores que o esperado (chegando a se configurar em deflação) e, consequentemente, reduzindo-se as expectativas de um maior aperto monetário.
Após pressões feitas pela OMS em razão das acusações de subnotificação do número de mortes causadas por COVID na China, o chefe da Administração Médica da Comissão Nacional de Saúde do país anunciou que entre 8 de dezembro e 12 de janeiro houve 59,9 mil mortes relacionadas ao COVID. Estas constatações podem trazer volatilidade a sessão de hoje, dado a importância da parceria comercial com o país, principalmente para as exportações brasileiras, pois no caso de um aumento deste surto pode ocorrer a volta de medidas restritivas.
Destacamos para a agenda semanal os dados de inflação dos Estados Unidos (PPI), Zona do Euro (CPI) e Reino Unido (CPI) na quarta-feira, informações de atividade econômica dos EUA ao longo da semana, além dos discursos de membros do FED. Hoje será iniciado o Fórum Econômico Mundial em Davos, em que será debatido questões como a Guerra na Ucrânia, economia, direitos humanos, questões climáticas, entre outras, o que também pode trazer volatilidade ao câmbio. Além disso, ocorrerá a divulgação de indicadores de atividade econômica da China às 21:00.
Quanto ao cenário doméstico, o mercado deve acompanhar o andamento do pacote fiscal anunciado por Fernando Haddad, além de suas falas no Fórum em Davos citado, bem como as de Marina Silva, que também irá participar.
Fonte: StoneX