Fechamento (15/06): 4,8025 (-0,09%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,75
Resistência: 4,89
Dollar Index: 102,11 (-0,80%)
A taxa de câmbio real-dólar encerrou em queda pelo quarto dia seguido, atingindo a cotação mínima em mais de um ano. Foi um dia bastante volátil para o câmbio, com oscilações entre positivo e negativo várias vezes ao longo da sessão. O valor máximo foi registrado no início do pregão, enquanto o mínimo ocorreu durante a tarde.
O discurso mais contundente do Federal Reserve, com indicações de possíveis aumentos nas próximas reuniões, causou certa desconfiança. No entanto, hoje muitos investidores assimilaram o comunicado e as declarações de Jerome Powell, presidente do Fed, e acreditam que os dados não sustentam uma elevação das taxas de juros. Como resultado, as bolsas acionárias fecharam no maior nível desde maio de 2022 e o dólar perdeu força em relação à maioria das moedas mundiais.
Após a revisão da S&P com perspectiva positiva para o rating do Brasil, a Moody's divulgou um relatório sobre a política monetária brasileira. Nesse relatório, a agência reguladora afirma que a sucessiva desinflação do país continua a surpreender, destacando a postura firme do Banco Central em manter juros mais restritivos como um impulso otimista para a economia, uma vez que a inflação local já demonstrou uma trajetória de queda.
O Banco Central Europeu (BCE) elevou sua principal taxa de juros pela oitava vez consecutiva nesta quinta-feira (15). A taxa subiu 0,25 ponto percentual, a 3,5%, nível mais alto em 22 anos. Christine Lagarde falou que as taxas de juros serão levadas para níveis suficientemente restritivos para alcançar o retorno da inflação à meta de 2% no médio prazo, e elas serão mantidas nesses níveis pelo tempo que for necessário.
Fonte: StoneX