Fechamento (16/01): 4,925 (+1,29%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 4,96
Dollar Index: 103.498 (+0,16%)
Ontem, embora tenha sido um dia pouco movimentado no calendário econômico, o dólar fechou com uma alta considerável de 6 centavos frente ao real brasileiro.
Joachim Nagel, presidente do banco central da Alemanha, afirmou que discutir um corte nas taxas de juros pelo BCE neste momento é prematuro. Essa declaração segue a mesma linha de raciocínio do comentário feito no sábado por Philip Lane, economista-chefe do BCE, que alertou sobre os riscos de um corte rápido nas taxas, sugerindo que poderia desencadear uma nova onda de inflação.
O diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, declarou que os Estados Unidos estão se aproximando da meta de inflação de 2%. No entanto, enfatizou que o banco central não deve reduzir a taxa básica de juros precipitadamente, esperando evidências de que a queda na inflação será duradoura. Tal declaração provocou uma alta nos rendimentos dos títulos norte-americanos e uma valorização do dólar.
Ao final da noite, os dados econômicos da China foram divulgados. Embora a produção industrial tenha superado as expectativas, registrando 6,8% em comparação com a previsão de 6,6%, outros indicadores significativos deixaram a desejar. A taxa de desemprego no país, projetada em 5,0%, ficou ligeiramente acima, atingindo 5,1%. As vendas no varejo também desapontaram, apresentando uma leitura 0,6% abaixo das expectativas, marcando 7,4% em vez dos previstos 8%. Além disso, o crescimento do PIB ano a ano foi de 5,2%, abaixo da estimativa de 5,3%. No geral, os dados sugerem uma economia chinesa que continua decepcionando, o que fez com que os índices asiáticos tivessem mais um dia de queda.
Hoje, no Brasil, está prevista a divulgação do IGP-10, bem como dos dados de Vendas no Varejo referentes aos meses de novembro, tanto em termos anuais quanto mensais. Nos Estados Unidos, os principais indicadores do dia incluem também as Vendas no Varejo e a Produção Industrial de dezembro. Além disso, aguardamos os discursos de Bowman e Barr, membros do Federal Reserve.
Fonte: StoneX