Fechamento (16/02): 5,2196 (+0,05%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,15 e 5,11
Resistência: 5,28
Dollar Index: 104,500 (+0,61%)
O dólar iniciou o pregão de ontem acompanhando o movimento no exterior com dados de inflação nos EUA acima do esperado. No entanto, a pressão doméstica ocasionada por comentários do presidente Luís Inácio Lula da Silva foi suficiente para reverter o movimento, levando o dólar a fechar próximo à estabilidade.
Após uma série de provocações vindas do presidente da república com relação ao atual rumo da política monetária, o que vem ampliando a volatilidade do dólar, Lula afirmou que na posição de presidente da República não é de seu interesse “brigar” com o presidente do Bacen, comentário que trouxe certo alívio ao mercado. Além disso, foi confirmado o aumento do salário-mínimo de R$ 1302,00 para R$ 1320,00 a partir de maio e uma faixa mensal de isenção de imposto renda que será elevada de forma gradativa até que se atinja os R$ 5 mil prometidos em campanha, valendo mencionar que algo neste sentido já vinha sendo antecipado.
Por outro lado, os indícios de que a inflação nos eua poderia não estar de fato prestes a se estabilizar, sugeridos pelos dados recentes de emprego acima do esperado nos EUA vem se confirmando. O índice de preço ao produtor aumentou em 0,7%, contra os 0,4% esperados, levando o mercado a crer que o FED permanecerá firme com os apertos monetários, fortalecendo a moeda americana no exterior.
Hoje teremos a divulgação do fluxo cambial estrangeiro às 12:00 e teremos um discurso de um dos membros do FOMC às 10:45.
Fonte: StoneX