Fechamento (16/08): 4,9910 (+0,15%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,92
Resistência: 5,00 e 5,05
Dollar Index: 103.315 (-0,11%)
No último pregão a taxa de câmbio seguiu a série de quatro ganhos seguidos e finalizou em leve alta. O movimento foi impulsionado por diversos dados econômicos na China vindo abaixo do esperado, conflitos entre a câmara e o Ministro da Fazenda, além da Ata do Fomc divulgada ter sido interpretada com um tom hawkish, o que inclusive favoreceu a moeda americana no mercado, que subiu 0,26%.
Junto com os dados ruins na China, também preocupa os problemas no mercado imobiliário, no qual empresas tem tido dificuldade em pagar suas dívidas, pendendo se estender aos mercados financeiros. Todavia os estímulos econômicos do governo sobre a economia do país trazem certo alívio. A mídia estatal do país propagou a mensagem na quarta-feira de que manterá essa política.
A Ata do Fomc indicou que a maioria de membros estão mais inclinados a priorizarem o combate à inflação ante evitar maiores desestímulos à atividade econômica. No entanto, foi sinalizado de que o fator mais importante para as decisões será a análise de futuros dados econômicos.
Falas do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a influência da Câmara sobre o executivo, bem como em relação às emendas no orçamento, geraram tensão, de forma que o Presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou novamente a votação do arcabouço fiscal para a próxima semana.
Na sessão de hoje teremos às 9:30 a divulgação de Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego nos EUA, projetados para 240K (ante 248K) e o Índice de Atividade Industrial do Fed Filadélfia, projetado para -10 (ante -13,5). No Brasil, às 8:30 o IGP-10 indicou deflação de -0,1% para este mês. Também, às 11:00 o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, irá conceder uma entrevista ao Poder360 às 11:00.
Fonte: StoneX