Fechamento (17/01): 4,9316 (+0,10%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,89
Resistência: 4,97
Dollar Index: 103,287 (-0,16%)
Na quarta-feira a taxa de câmbio brasileira teve movimento semelhante ao dólar no exterior, que subiu 0,1%. Apesar de fechar próxima a estabilidade, atingiu máxima nos 4,9547. Primeiramente, tivemos dados dos Estados Unidos mostrando resiliência da economia antes os juros altos. Além disso, dados da China também trouxeram preocupação ao virem um pouco piores que o previsto, impactando principalmente seus grandes países exportadores, como o Brasil.
Nos EUA, tanto as Vendas no Varejo e Produção Industrial nos EUA vieram acima do esperado. Enquanto o primeiro trouxe variação de 0,6% ante 0,4% antecipados, o segundo variou 0,1% ao invés de se manter, conforme previsto. Após isso, a probabilidade de corte nos juros em março, de acordo com a ferramenta do FedWatch do CME, quase atingiu 50%, número baixo diante dos 70% na semaa passada.
Hoje teremos mais alguns dados para a economia estadunidense. Às 10:30 será divulgado o número semanal de Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego, projetado em 207 mil, e o Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia (jan), previsto em -7. Ademais, a partir das 13:30, Bostic, membro do Fed, irá realizar um discurso. Na Europa, às 9:30 o BCE irá publicar as atas da reunião de política monetária.
Quanto ao Brasil, às 9:00 teremos o importante Índice de Atividade Econômica do Branco Central, antevisto em 0,1%, e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá se reunir com Arthur Lira, Presidente da Câmara, para discutir a MP da reoneração da folha de pagamentos.
Fonte: StoneX