Fechamento (16/12): 5,3068 (-0,12%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,22 e 5,20
Resistência: 5,38
Dollar Index: 103,990 (-0,36%)
Na última semana, tivemos dados de PMI dos EUA abaixo do esperado e as dificuldades no andamento da PEC da Transição no congresso brasileiro, o que eleva sua perspectiva de enxugamento nos gastos previstos, dado que o próximo governo pretende aprová-la este ano e o congresso entrará em breve em recessão. Durante a semana, a qual o dólar teve alta de 0,9%, o destaque foi para os aumentos dos juros nos EUA de na Europa, com um discurso bastante hawkish vindo do FED, que se diz buscar a meta de 2% de inflação ao ano.
Quantos aos indicadores da economia brasileira, para essa semana destacamos a divulgação do investimento estrangeiro direto na quinta-feira e do IPCA para a metade do mês na sexta-feira. Do lado político, o andamento da PEC da Transição no congresso e o julgamento de hoje do “orçamento secreto” pelo STF podem trazer volatilidade ao mercado. Além disso, na noite passada, Gilmar Mendes autorizou a utilização de crédito extraordinário fora do teto para gastos com o Auxílio Brasil ou eventual programa que o suceda, como o Bolsa Família, o que pode não ser muito bem recebido pelo mercado.
Já para a agenda americana desta semana, teremos na terça e quarta-feira dados de demanda por imóveis e, na quinta-feira também haverá a divulgação do PIB e de Pedidos Iniciais de Seguro Desemprego. Para fechar a semana, na sexta-feira contaremos com dados de Pedidos de Bens Duráveis, PCE e mais dados de demanda no mercado de imóveis dos Estados Unidos. Dados melhores que o esperado reforça um maior espaço para futuros apertos monetários, favorecendo o dólar.
Fonte: StoneX