Fechamento (17/11): 4,9094 (+0,84%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 4,96
Dollar Index: 103.589 (-0,32%)
Na última sexta-feira a taxa de câmbio subiu após atingir mínima de R$ 4,85, com compradores aproveitando as baixas cotações. O movimento de alta foi impulsionado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) vindo em 0,06%, quando era esperado um amento de 0,20%.
Contando com uma semana encurtada nos EUA, com o feriado de Dia de Ação de Graças na quinta-feira (23), as divulgações de dados econômicas serão limitadas. Do lado internacional, o maior foco do mercado deverá ser a Ata do Fomc, que pode trazer uma mudança de discurso com dados de inflação mais brandos divulgados na semana passada. Os títulos de 10 anos americanos chegaram a superar 5% a.a em outubro e, no fim da semana passada, fecharam em 4,4% a.a.
No Brasil, investidores devem se atentar à votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), após o governo decidir não alterar a meta de déficit primário zero através de emenda. Ainda assim, há rumores de que o governo possa alterá-la futuramente através de um projeto de lei, trazendo incertezas.
Nas eleições da Argentina, Javier Milei foi eleito presidente neste domingo (19). O resultado pode causar algum stress no câmbio, mesmo que limitado, na medida em que altera a percepção de risco entre os mercados sul-americanos e devido à declarações polêmicas de Milei, como a saída do mercosul. Ademais, a volatilidade da sessão pode ser reduzida com o feriado do Dia da Consciência Negra em diversos estados.
Fonte: StoneX