Fechamento (20/11): 4,8543 (-1,05%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,84
Resistência: 4,93
Dollar Index: 103.446 (-0,36%)
Nesta segunda-feira, em um dia de queda frente ao real brasileiro, o dólar fechou em seu menor nível desde o início de agosto.
No último boletim Focus, os economistas consultados pelo Banco Central revisaram para baixo as projeções de inflação para 2023, indicando uma redução no IPCA de 4,59% para 4,55%, ainda acima da meta estabelecida pelo banco central. Para 2024, as estimativas também diminuíram, passando de 3,92% para 3,91%. Quanto ao PIB, houve uma revisão para baixo nas expectativas para 2023, de 2,89% para 2,85%, enquanto as projeções para 2024 e 2025 permaneceram estáveis em 1,50% e 1,93%, respectivamente.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos realizou um leilão de US$ 16 bilhões em T-bonds de 20 anos, oferecendo uma taxa de juros de 4,780%, registrando uma demanda acima do esperado. Esse movimento acabou exercendo uma pressão significativa sobre os rendimentos dos Treasuries, resultando, por sua vez, em um impacto desfavorável sobre o valor da moeda norte-americana.
O Banco do Povo da China (PBoC), o banco central chinês, manteve suas taxas de juros inalteradas pelo terceiro mês seguido. Além disso, há uma expectativa de que haja um estímulo destinado às grandes incorporadoras, visando amenizar a crise do setor imobiliário.
Hoje, no Brasil, não haverá divulgação de indicadores significativos. Nos Estados Unidos, o centro das atenções recai sobre os indicadores do mercado imobiliário, em especial o relatório de vendas de casas usadas referente a outubro, juntamente com as atas da última reunião do FOMC, que darão uma visão mais detalhada da perspectiva do banco central americano sobre a situação econômica atual do país.
Fonte: StoneX