Fechamento (19/01): 4,9289 (-0,02%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,88 / 4,85
Resistência: 4,95 / 4,97
Dollar Index: 103,229 (-0,06%)
A taxa de câmbio operou entre ganhos e perdas na sexta-feira, com curto intervalo de negociação, fechando próxima à estabilidade. Os resultados da agenda no dia não foram suficientes para influenciar fortemente o movimento do mercado. Ainda assim, na semana, a moeda americana teve ganhos próximos de 1,5% ante o real, principalmente devido a expectativas de corte nos juros em março tendo diminuído.
Na China, a crise no mercado imobiliário e o excesso de endividamento vem causando preocupações ao mercado, o que pode limitar ganhos de moedas de emergentes, como o real. Fontes indicaram que o governo solicitou a governos locais com altas dívidas que adiem ou interrompam obras de infraestrutura.
Na sexta-feira o Índice de Atividade Econômica do Branco Central (IBC-BR) trouxe variação positiva, porém abaixo das expectativas, em 0,01% ante 0,10%. Ainda assim, o número representa uma pausa nas três quedas mensais consecutivas no indicador. No dia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou que a MP da reoneração da folha de pagamentos deverá ser revogada. Tal reação já era esperada, porém o Executivo ainda não se pronunciou a respeito, de forma que devemos obter mais informações hoje.
Do lado internacional, a sessão de hoje abarca apenas o discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), às 11:00, com a decisão de taxa de juros devendo ocorrer na quinta-feira. Para a semana, do lado dos Estados Unidos destacamos o PMI Industrial, na quarta-feira, PIB, na quinta-feira, e o Índice de Preços PCE na sexta. Quanto ao Brasil, teremos a Receita Tributária Federal e fluxo cambial estrangeiro, na quarta-feira. Na quinta será divulgado o Balanço de Transações Correntes e Investimento Direto Estrangeiro. Por fim, haverá a publicação do IPCA-15 no último dia da semana.
Fonte: StoneX