Fechamento (21/03): 5,2424 (+0,11%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,19 e 5,16
Resistência: 5,38
Dollar Index: 103,215 (-0,09%)
O desconforto com o adiamento da apresentação do novo arcabouço fiscal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para abril gerou uma certa pressão de alta para o dólar em relação ao real. No entanto, mesmo com essa pressão, a moeda norte-americana encerrou a terça-feira quase estável a 5,2424 (+0,11%), pois os investidores estão aguardando as decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
As preocupações com a saúde dos bancos norte-americanos de médio porte, incluindo o First Republic Bank, persistem. No entanto, o resgate do Credit Suisse acalmou os temores de um contágio sistêmico, resultando em uma recuperação nas ações dos bancos europeus e regionais dos EUA, incluindo o First Republic, que fechou em alta de 29,5% após uma queda de 80% em seu valor de mercado este mês.
Durante entrevista à uma emissora de TV, Lula anunciou que a apresentação do novo arcabouço fiscal ficará para abril, após sua viagem à China entre 26 e 31 de março. Isso gerou um impacto negativo nos mercados, juntamente com as críticas de Lula ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmando que manter a Selic em 13,75% é uma "irresponsabilidade" e que ele não se preocupa com a questão do emprego.
A agenda econômica de hoje está bastante movimentada, com decisões de taxa de juros tanto do Banco Central Americano (FED) quanto do Copom, que acontecerão às 15:00 e 18:00 respectivamente. O CME Group prevê uma probabilidade acima de 80% de que o FED aumente a taxa em 25bps (ao invés de mantê-la estável). Enquanto isso, no Brasil, espera-se que a Taxa Selic seja mantida em 13,75%.
Fonte: StoneX