Fechamento (21/09): 4,934 (+1,13%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,86
Resistência: 4,95 e 5,00
Dollar Index: 105,37 (+0,23%)
Usualmente, um corte de juros feito de forma cautelosa pelas autoridades monetária é positivo para o real. Há uma maior atratividade para ativos de risco; as empresas veem seus faturamentos e financiamentos aumentarem, já que o crédito está mais barato; e companhias gastam menos com suas dívidas. Mas não foi essa a reação de curto prazo no mercado, fazendo o dólar ganhar uma forte valorização contra o real logo no inicio da sessão, e perdurar até o fim.
O tom duro do Fed, em seu comunicado após divulgar a manutenção de sua taxa de juros, acabou com o otimismo global. O mercado, apesar de não precificar, está começando a crer em mais uma alta de 0,25 na taxa de juros na próxima reunião em novembro, e que não haverá cortes em 2024. Tais conservadorismos monetário nos EUA pode impactar no ritmo de corte de juros que o Copom está realizando no Brasil, fazendo cortes menores que o esperado.
Com o segundo corte do ciclo de afrouxamento monetário, parte do mercado entendeu que o patamar terminal dos juros no país pode ser mais alto devido ao risco fiscal, o que também criou apreensão entre investidores. Além disso, o risco do petróleo também foi destacado, que vem subindo e que puxa a inflação para cima e aumenta o risco de novas altas dos juros.
Hoje será um dia onde os principais países da Zona do Euro e os EUA irão divulgar o PMI Industrial, de Serviços e Composto referente ao mês de Setembro. Tal movimento pode ditar uma aversão a risco global durante a sessão, a medida que podemos ver uma economia global ainda enfraquecida - ou - no caso dos EUA, mais aquecida. Além disso, na madrugada, o Banco do Japão manteve sua taxa básica de juros em -0,1%, conforme o consenso.
Fonte: StoneX