Fechamento (20/01): 5,2071 (+0,59%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,10
Resistência: 5,33
Dollar Index: 101,570 (-0,21%)
Na última semana, o dólar reverteu em parte o movimento de queda, com uma alta de 2%. A principal razão foram as falas do Presidente Lula em oposição a um branco central independente e às metas de inflação. Apesar de um de seus ministros, Alexandre Padilha, ter indicado que não há intenção do governo em alterar estas políticas, o mercado passou a interpretar que Lula seja mais suscetível a permitir níveis de preços mais elevados.
Com um nível de endividamento em níveis bastante elevados (dívida/PIB em torno de 130%), o Tesouro Americano passou a tomar medidas para controla-lo, com suspensão de gastos e investimentos. No entanto, com o congresso trazendo forte oposição ao Partido Democrata, partido do atual presidente Joe Biden, as dificuldades em cooperação podem trazer riscos quanto à capacidade do país em honrar suas dívidas e, consequentemente, agravar a possibilidade de uma recessão global.
Para a agenda econômica da semana, destacamos os dados de inflação quinzenal no Brasil e PMI dos EUA na terça-feira. Na quinta, teremos outros indicadores norte-americanos importantes, como PIB, Pedidos de Bens duráveis, demanda no mercado imobiliário e pedidos iniciais de seguro-desemprego e, na sexta-feira, o indicador de inflação do FED (PCE). A partir de hoje se inicia o período de silêncio dos discursos de membros do FOMC, com um consenso majoritário de 0,25p.p para a elevação nos juros americanos.
Fonte: StoneX