Fechamento (22/03): 5.2371 (-0,11%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,15 e 5,10
Resistência: 5,32
Dollar Index: 102,366 (+0,02%)
Na “Super Quarta” de ontem o Bancos Centrais agiram conforme o mercado esperava. No Brasil, foi mantido a taxa Selic em 13,75p.p e nos EUA houve um aumento de 0,25p.p, Apesar de dentro do projetado, o discurso mais duro do Banco Central Brasileiro e menos Hawkish do FED desfavoreceu o dólar, que vinha subindo durante a sessão mas acabou por fechar em leve baixa.
No Brasil, apesar da queda, o real não teve o mesmo desempenho de alguns de seus pares emergentes. Isso pois seus ganhos foram limitados em maio a críticas do governo ao Banco Central e ao adiamento do novo arcabouço fiscal para abril.
Powell buscou acalmar o mercado em seu discurso, pontuando que a questão da falência dos bancos foi devido à má gestão e que não reflete o sistema bancário americano, sendo este “estável e resiliente”.
Também insinuou que, apesar disso, a restrição de crédito com a preocupação gerada pode contribuir para desacelerar a economia americana e trazer alívio à pressão inflacionária, indicando que os aumentos nos juros podem estar preses a um fim, o que favorece o real.
Para a sessão de hoje teremos a divulgação da taxa de juros do Reino Unido às 9:00, em que se espera um aumento de 4 para 4,25p.p. Para os EUA 9:30 será divulgado os Pedidos Iniciais de Seguro Desemprego, em que se projeta 197 mil e de Vendas de Casas Novas às 11:00, previsto para 650 mil.
Fonte: StoneX