Fechamento (23/01): 4,953 (-0,73%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,93
Resistência: 5,00
Dollar Index: 103.529 (+0,16%)
Depois da alta de segunda-feira e quase chegar a R$5,00 no início da sessão de ontem, o dólar teve um movimento de correção, que fez a moeda recuar quase 4 centavos.
Após a euforia do final de 2023, na qual muitos investidores previam uma queda das taxas de juros em março, o otimismo foi contido devido aos dados robustos da economia norte-americana neste início de ano e às declarações cautelosas dos membros do FED. Ontem, a probabilidade de um corte nas taxas em março estava abaixo de 50%, em comparação com quase 63% uma semana antes. As atenções agora se voltam para a reunião de maio, com uma probabilidade de 84% de um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual, conforme indicado pelo FedWatch do CME Group.
A divulgação dos números da arrecadação federal em dezembro acima das expectativas desencadeou uma melhoria na percepção de risco fiscal, resultando em um recuo nas taxas dos contratos futuros de juros no Brasil. A Receita Federal anunciou que a arrecadação de dezembro aumentou 5,15% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 231,2 bilhões de reais, superando a expectativa de 227,3 bilhões de reais. Isso proporcionou certo alívio aos investidores, considerando o anúncio do governo sobre a "Nova Indústria Brasil" e a perspectiva de possíveis ajudas futuras ao BNDES pelo tesouro.
Hoje, no Brasil, está programada a divulgação do Fluxo Cambial Estrangeiro. Nos Estados Unidos, diversos indicadores serão anunciados, incluindo as prévias do PMI Industrial, do PMI Composto, realizado pela S&P Global e do PMI do Setor de Serviços, que poderão trazer volatilidade ao mercado cambial caso suas leituras venham muito divergentes do esperado.
Fonte: StoneX