Fechamento (23/02): 4,9942 (+0,60%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,95
Resistência: 5,05
Dollar Index: 103,822 (-0,11%)
O movimento da taxa de câmbio no pregão de sexta-feira foi majoritariamente influenciado pela queda nas cotações do petróleo, o qual o Brasil exporta alto volume, e pela expectativa de que as grandes economias devem manter os juros elevados por mais algum tempo. Com isso, o dólar operou em alta ante o real durante praticamente toda a sessão, finalizando próximo da máxima mas encontrando forte resistência nos R$ 5,00.
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e dirigentes da instituição mencionaram que cortes de juros não devem acontecer até que o mercado demonstre sinais claros de desinflação. Ademais, nos Estados Unidos membros do Fed vem demonstrando tom mais duro no combate à inflação. Na quinta-feira, o diretor da instituição, Christopher Waller indicou que a economia precisaria estar próxima de uma recessão para dar sinais claros de controle sobre os preços.
Apesar da agenda vazia nesta segunda-feira, a semana contará com divulgações importantes. No Brasil, destacamos o PIB e PMI Industrial, na sexta-feira. Nos Estados Unidos, o PIB será publicado na quarta-feira e, provavelmente ainda mais importante, teremos o Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE) no dia seguinte. Por fim, também haverá dados de PMI da economia chinesa na noite de terça-feira.
O dia conta com perdas nas principais bolsas mundiais, o que pode trazer aversão ao risco e depreciar o real. Contudo, há possibilidade de um movimento repentino de realização de lucros caso isso aconteça, conforme vem ocorrendo quando as cotações se aproximam dos R$ 5,00.
Fonte: StoneX