Fechamento (23/06): 4,7842 (+0,30%)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 4,72
Resistência: 4,86
Dollar Index: 102.701 (-0,20%)
Na sexta-feira, a movimentação da paridade dólar/real foi ditada pelo sentimento de aversão ao risco no exterior, apesar dos ganhos moderados em favor do dólar. Isso se deu principalmente devido a dados de PMI na Europa e nos EUA vindo abaixo do esperado, elevando os riscos de uma recessão global mais forte de que projetada.
Hoje, a agenda é quase vazia, com destaque para os dados de investimento direto estrangeiro às 8:30 e o índice de confiança do consumidor pela FGV às 9:00. Além disso, às 10:00, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu fará um discurso, podendo indicar algo sobre a política monetária na Europa.
Os maiores destaques serão ao longo da semana, em que, no Brasil, teremos a divulgação da Ata do Copom na terça-feira, o que pode trazer confirmações ao mercado sobre a possibilidade do início de um ajuste na taxa Selic a partir da próxima reunião, conforme era antecipado pelo mercado. Além disso, na quarta-feira haverá uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dever discutir as metas de inflação, bem como sua aplicação de formato. Além disso, será divulgado o índice de inflação PCE nos Estados Unidos na sexta-feira, importante balizador de sua política monetária.
As atenções deverão também se voltar à agenda política, na medida em que houve o adiamento da votação do Arcabouço Fiscal, o qual, apesar de ter sido aprovado pelo Senado, sofreu mudanças que trouxeram descontentamento a alguns deputados federais, em especial Cláudio Cajado, relator do projeto na Câmara. O mercado também deverá acompanhar o andamento do texto da Reforma Tributária, que ainda se encontra em fase preliminar.
Fonte: StoneX