Fechamento (26/07): 4,7378 (-0,31%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,70 e 4,66
Resistência: 4,82
Dollar Index: 100.630 (-0,25%)
Ontem o mercado operou em baixa chegando a atingir o suporte dos R$4,72. Isso se deu em razão de uma perspectiva de que as elevações nos juros dos Estados Unidos podem ter chegado a um fim, com Powell insinuando que há essa possibilidade à depender dos dados. Contribuindo também para a queda da taxa de câmbio, houve a confirmação da nota de crédito de longo prazo do Brasil sendo elevada de BB- para BB pela agência Fitch.
Nesta quinta-feira teremos uma agenda repleta de informações. Para o Brasil, às 9:00 será divulgado o Índice de Preços ao Produtor no Brasil (jun), em que se projeta uma deflação de 1,81% ante à 3,07% do mês passado. Caso tenhamos um número abaixo do esperado, o mercado poderá elevar suas aposta de um possível corte acima de 0,25p.p na Selic. Às 14:00 será publicada o Índice de Evolução de Emprego do CAGED (jun), previsto em 164,5 mil, ante os 155,27 do mês prévio.
Nos EUA, três dados importantes serão divulgados às 9:30: começando pelo mais importante, haverá o PIB trimestral, projetado para 1,8% (2% no mês anterior), seguido do Núcleo de Pedidos de Bens Duráveis (jun), previsto em 0% (0,6% no mês anterior) e os Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego, antecipado em 235 mil (228 mil no mês anterior). Dados abaixo do esperado indicariam que o aperto monetário vem surtindo efeito na economia, reduzindo a perspectiva de juros em patamares altos no futuro.
Por fim, às 9:15 o Banco Central Europeu deve tomar sua decisão monetária, na qual o mercado antecipa uma elevação nos juros de 4% para 4,25%. Caso ocorra um aumento acima do esperado, conforme ocorreu com o Banco da Inglaterra, eleva-se as perspectivas de recessão na Europa, reduzindo o apetite do mercado por risco.
Fonte: StoneX