Fechamento (27/02): 4,933 (-0,93%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,90
Resistência: 5,02
Dollar Index: 103.805 (+0,02%)
Ontem, terça-feira, o dólar fechou novamente em queda frente ao real brasileiro, com o mercado focado principalmente nos dados divulgados referentes à inflação brasileira, que é um dos principais fatores levados em consideração pelo Copom na hora de tomar decisões sobre a taxa de juros (Selic).
Em fevereiro, o IPCA-15, uma prévia da inflação oficial, registrou um aumento de 0,78%, ficando abaixo da expectativa consensual de 0,82%, resultando em uma alta acumulada de 1,09% no ano e uma variação de 4,49% em doze meses. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram elevação, com destaque para o grupo educação, que registrou um aumento de 5,07%, contribuindo com 0,30 ponto percentual no índice geral. Mesmo sendo um resultado melhor que o esperado esses números seguem acima da meta do Banco Central brasileiro, portanto não deve ter muita interferência nas decisões da instituição nas próximas reuniões do Copom.
A prévia do PIB dos Estados Unidos, divulgada pelo Federal Reserve de Atlanta ontem, sugere um crescimento de 3,2% para a economia do país. Esse resultado supera tanto as expectativas quanto a leitura anterior, que apontavam para um crescimento de 2,9%. Se essa projeção se confirmar na leitura oficial, conduzida pelo Bureau of Economic Analysis, demonstrará que a economia continua robusta e, até o momento, não parece sentir tanto as altas nas taxas de juros promovidas pelo Banco Central do país.
Hoje, no Brasil, os principais indicadores a serem divulgados incluem o IGP-M, com uma expectativa de queda de 0,50% em fevereiro, a Confiança Industrial, os Empréstimos Bancários e o Fluxo Cambial Estrangeiro. Nos Estados Unidos, além dos discursos dos membros do FED Bostic, Collins e Williams, também teremos a prévia do PIB divulgada pelo Bureau of Economic Analysis.
Fonte: StoneX