Fechamento (27/11): 4,896 (-0,13%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,84
Resistência: 4,93
Dollar Index: 103.193 (-0,21%)
Ontem, segunda-feira, o dólar fechou em leve queda frente ao real pelo terceiro dia consecutivo, mas ainda segue próximo do patamar de R$4,90.
O adiamento do julgamento sobre o pagamento de precatórios no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro André Mendonça gerou preocupações quanto à estabilidade fiscal doméstica. O temor de que esse impasse pudesse inviabilizar o plano do governo de quitar cerca de R$ 95 bilhões em precatórios com crédito extraordinário neste ano agravou a incerteza. A falta de resolução desse problema poderia tornar ainda mais difícil o cumprimento da meta fiscal de 2024, já encarada com desconfiança pelos investidores.
A recente queda nos rendimentos dos títulos de dez anos foi acentuada pela divulgação de ontem de dados do setor imobiliário. Segundo o Departamento do Comércio, as vendas de casas novas caíram 5,6% em outubro, atingindo uma taxa anual de 679.000 unidades, número abaixo das expectativas dos economistas consultados pela Reuters, os quais previam uma queda menor, para 723.000 unidades. Além disso, o ritmo de vendas de setembro foi revisado para baixo, passando de 759.000 para 719.000. Com esses resultados sendo divulgados, a ideia de que o Federal Reserve tenha chegado ao fim das subidas de taxas de juros foi reforçada.
Hoje, no Brasil, aguardamos a divulgação dos Empréstimos Bancários, do Índice de Evolução de Emprego do CAGED e do IPCA-15 do último mês, para o qual os economistas projetam uma expectativa de variação de 0,30% no mês e um crescimento de 4,80% ao longo do ano. Enquanto isso, nos Estados Unidos, será divulgada a Confiança do Consumidor CB e teremos discursos de membros do FOMC, incluindo Waller e Barr.
Fonte: StoneX