Fechamento (28/09): 5,0323 (-0,21%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,00
Resistência: 5,08
Dollar Index: 106.126 (-0,49%)
Após três dias consecutivos de alta e romper a barreira dos R$5,00, o dólar fechou a quinta-feira em queda frente ao real.
Nos Estados Unidos, na parte da manhã, o PIB do segundo trimestre foi anunciado, registrando um valor de 2,1%, em linha com a expectativa. Da mesma forma, o número de pedidos semanais de seguro-desemprego ficou em 204 mil, menor do que a previsão de 215 mil. O fato de não terem surpreendido para cima já ajuda a diminuir as chances de uma alta adicional de juros na próxima reunião do FED, que acontecerá em novembro. Além disso, o presidente do FED de Richmond, Tom Barkin, disse durante a tarde que o crescimento do país parece "sólido", mas que ainda é cedo para saber se será necessário que a taxa de juros tenha mais ajustes.
O Banco Central reafirmou durante a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na presença do presidente Roberto Campos Neto, sua intenção de manter o ritmo de redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual até o final do ano. Foi destacado também que a recente valorização do dólar é vista como parte de um movimento global, em vez de algo local. Adicionalmente, Campos Neto ressaltou que, para o Banco Central brasileiro, o elemento mais importante é a maneira com que essa volatilidade cambial impacta as projeções de inflação.
Hoje os principais indicadores sendo divulgados no Brasil serão: o Superávit Orçamentário, a relação Dívida Bruta/PIB, Taxa de Desemprego do país e o CAGED. Nos Estados Unidos o foco estará quase que total no índice de inflação favorito do FED: o PCE. Para o núcleo do indicador espera-se uma leitura de 3,9% YoY e para o cheio 3,5%. Além do PCE, teremos também o PMI de Chicago, que tem a expectativa de uma leitura de 47,4.
Fonte: StoneX