Fechamento (29/11): 5,36 (-0,8%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,31/5,29
Resistência: 5,41/5,46
Dollar Index: 106,7 (+0,7%)
Durante toda a segunda-feira, o dólar operou em território negativo, atingindo a mínima de R$5,34 e encerrando próximo desse suporte da sessão. O dia foi de texto de PEC de transição cadastrada com prazo de validade, de realizações de lucro e de baixa liquidez.
Ontem a minuta da PEC foi cadastrada no sistema do Congresso, mas para que entre em tramitação precisa da assinatura de um terço dos senadores. A proposta chegou com R$175 bilhões que bancariam o Bolsa Família e mais R$23 bilhões para investimentos além do teto nos próximos 4 anos. O mercado espera que ao transitar para sua aprovação final, o texto da PEC seja enxugado, trazendo certa esperança e positivismo, quanto a responsabilidade fiscal do mesmo.
Em dia de jogo da seleção brasileira na copa do mundo, a negociação do dólar/real teve baixa liquidez e agentes aproveitaram notícias mais apaziguadoras para realizar lucros. Tal movimento colaborou com a queda do ativo.
No cenário global, o mercado seguiu em aversão ao risco refletindo, principalmente, os protestos chineses que estão acontecendo em diversas cidades do país contra a rigorosa política de covid-zero. Nesse contexto, o dólar se valorizou frente à cesta de moedas fortes, porém o mercado deverá manter essa tenção política no radar para direcionar seus investimentos.
Hoje a maioria dos mercados asiáticos fechou em alta, mesma direção em que os índices futuros dos EUA e bolsas da Europa abriram, depois da questão chinesa derrubar os mercados globais na sessão passada. Autoridades da China afirmaram uma redução no número de infecção diária e um aumento de taxa de vacinação de idosos, que ajudou na recuperação dos índices.
Fonte: StoneX