Fechamento (27/01): 5,1091 (+0,78%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,05 e 5,00
Resistência: 5,22
Dollar Index: 101.694 (-0,21%)
Na sexta-feira, o dólar finalizou a sessão em modesta alta, próximo à máxima do dia. Dentre os motivos, temos a retomada de certa preocupação quanto a responsabilidade fiscal, em especial observada no fim da sessão, com o ministro das Relações Institucionais declarando que o Presidente da República definiu com governadores um plano de priorizar a retomada de obras públicas. Não obstante, o dólar configurou uma queda de 1,8% na semana, indicando certa esperança quanto a um controle dos gastos públicos e a desaceleração do aperto monetário nos EUA.
No Brasil, o foco desta semana deverá ser em torno dos pronunciamentos do Copom após a decisão da taxa de juros brasileira na quarta-feira. Apesar de o consenso entender que a Selic se manterá no patamar atual, as declarações de seus membros podem trazer algum indicativo ao mercado. Além disso, hoje teremos a divulgação do IGP-M às 9:00, projetado para 0,21%, bem como a relação dívida/PIB e o balanço orçamentário às 9:30. Ademais, podemos esperar um alto volume de negociações com formação da PTAX do fim do mês. Vale mencionar também que o recesso parlamentar em Brasília terminou e as lideranças do Senado devem ser votadas nesta quinta-feira.
Nos EUA, as atenções também se voltam à “super quarta”, com divulgação da nova taxa de juros americana. O consenso é de um aumento de 0,25%, mas os agentes econômicos devem se manter atentos aos discurso que vêm em seguida, em especial do presidente do FED Jerome Powell.
Na quinta-feira, haverá a divulgação da taxa de juros da Zona do Euro, e as expectativas do mercado para um aperto monetário forte estão elevadas, tanto para essa quanto para as próximas decisões. Espera-se um aumento de 0,5p.p nesta semana, mas um número menor ou declarações de que possa haver uma diminuição no ritmo pode reduzir as aversões ao risco no mercado global de divisas.
Fonte: StoneX