O foco do mercado nesta quarta-feira (11) está na apresentação dos números de inflação oficial, que vieram levemente acima do esperado pelo mercado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,06% em abril.
Trata-se da maior alta para o mês desde 1996, segundo mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,29% e de 12,13% nos últimos 12 meses.
Investidores também acompanham a troca no comando do Ministério de Minas e Energia, com a saída do atual ministro Bento Albuquerque e a entrada de Adolfo Sachsida.
Atenção também para os dados de inflação vindos dos Estados Unidos, que vão ditar a postura do Federal Reserve (Fed), banco central americano, sobre os juros. Hoje, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) veio pior do que o esperado pelo mercado. Com isso, o rendimento dos títulos americanos (treasuries) de 10 anos voltou a subir acima dos 3%.
Após dias de notícias negativas vindas da China, o mercado repercute o anúncio feito hoje pelo governo de Xangai que disse que oito distritos “contiveram o vírus em nível comunitário”.
No Tesouro Direto, os juros oferecidos pelos títulos públicos operam em alta na manhã desta quarta-feira (11), de até 9 pontos-base (0,09 ponto percentual).
O maior avanço é visto no Tesouro Prefixado 2025, que oferecia 12,52% ao ano às 9h20, acima dos 12,43% registrados na véspera. No mesmo horário, o papel com vencimento em 2033, com cupom semestral, via o juro avançar de 12,60% para 12,63% ao ano.
No caso dos papéis atrelados à inflação, o destaque estava no Tesouro IPCA+ 2026, em que a taxa real subia de 5,53% para 5,60% ao ano às 9h20. O Tesouro IPCA+ 2055 segue com as negociações suspensas porque pagará juros semestrais na próxima segunda-feira (16).
Fonte: InfoMoney