Tesouro Direto: prefixados renovam máximas com aumento na tensão no Oriente Médio

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Tesouro Direto: prefixados renovam máximas com aumento na tensão no Oriente Médio

15/04/2024

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As taxas do Tesouro Prefixado 2027 estão no maior nível desde a emissão e atingiram um pico de 10,62% nesta segunda-feira (15), em meio à crise no Oriente Médio, com o ataque do Irã contra Israel. O título atingiu um pico no começo do mês, de 10,45%, caiu a 10,32%, mas desde o dia 10 de abril tem renovado as máximas.  

 

O mesmo movimento é visto nos outros dois prefixados do Tesouro, o Tesouro Prefixado 2031 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035. O primeiro está na máxima de 11,53% e o segundo em 11,52%. 

 

As taxas abriram em relação à última sexta-feira (12) com o aumento da tensão no Oriente Médio, após o Irã lançar drones e mísseis contra Israel na noite de sábado (13), em retaliação a um suposto ataque israelense ao seu consulado na Síria, em 1º de abril, alimentando temores de um conflito regional mais amplo. 

 

Para agentes do mercado, a intensificação do conflito poderia aumentar a cotação do petróleo e a valorização do dólar, com reflexos diretos na inflação. Entretanto, a repercussão foi minimizada após ministros israelenses sinalizarem que a retaliação de Israel não será iminente e que o país não agiria sozinho.  

 

Na semana passada, enquanto os ataques eram apenas rumores, o petróleo Brent, que é referência global, subiu para US$ 92,18 o barril na sexta-feira, nível mais alto desde outubro. Nesta segunda, a cotação da commodity cai mais de 1%. Às 11:30 (horário de Brasília), a queda era de 1,60%, a US$ 88,99.  

 

No Tesouro Direto, a primeira atualização do dia mostrou os títulos abrindo cerca de 0,05 ponto percentual. O Prefixado 2027 saiu de 10,57% na sexta-feira para 10,62%; o 2031 passou de 10,46% para 11,53% e o 2035 com Juros Semestrais foi de 11,46% para 11,52%.  

 

Já o Tesouro IPCA+ 2035 está encostado em 6%, aos 5,99% nesta segunda. Enquanto o título de vencimento em 2045 abriu um pouco mais, de 6,02% para 6,05%.

 

 

Fonte: InfoMoney

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