As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em queda nesta quarta-feira (21). O assunto do dia é a ata da última reunião Federal Open Market Committee (FOMC) do Federal Reserve (Fed), que será divulgada às 16h.
A minuta passou a ser ainda mais aguardada após dados de inflação mais fortes do que o esperado nos Estados Unidos. O documento deve apresentar pistas sobre a condução da política monetária no país.
Neste mês, índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e ao produtor (PPI) vieram acima do esperado pelo mercado, causando tensão no mercado americano sobre o momento em que o Fed deve decidir pelo corte de juros.
No Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, o mercado monitora reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para dicutir um possível projeto de lei sobre a reoneração da folha de pagamentos. O encontro estava previsto para ontem, mas foi adiado.
Nesta terça-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo não descarta a possibilidade de editar um PL para tratar do assunto, desde que a solução seja tomada a partir de um acordo com o Congresso Nacional.
No Tesouro Direto, o prefixado com vencimento em 2027 pagava taxa anual de 9,97% na primeira atualização do dia, às 9h23, ante remuneração de 10% na véspera. O juro do Tesouro Prefixado 2031 caía de 10,74% para 10,70%, enquanto o do Tesouro Prefixado 2035 recuava de 10,76% para 10,71%.
Nos títulos de inflação, a maior remuneração real era oferecida pelo Tesouro IPCA+ 2045, que pagava 5,69% ante juro de 5,71% ontem. A taxa do Tesouro IPCA+ 2055 recuava de 5,64% para 5,62%.
Fonte: InfoMoney