As taxas dos títulos do Tesouro Direto operavam em queda nesta quarta-feira (12) em relação ao dia útil anterior. Com isso, os papéis registram ganhos na marcação a mercado — uma vez que a relação entre taxas e preços é inversamente proporcional.
Os mercados hoje estão atentos para a divulgação das novas taxas de juros pelo Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom).
As expectativas são de que o Fed irá encerrar de vez o seu aperto monetário e manterá a taxa elevada por um tempo. A dúvida agora é sobre esse tempo de manutenção. Já no Brasil, já está especificado pelo mercado (e sinalizado pela própria autoridade monetária) um reajuste de 0,50 ponto percentual. Com isso, a taxa Selic passa de 12,25% para 11,75% ao ano.
No Tesouro Direto, às 9h21, as rentabilidades dos prefixados 2026, 2029 e com juros semestrais 2033 estavam a 9,90%, 10,51% e 10,85%, respectivamente.
Os papéis eram negociados a preços unitários de R$ 823,62, R$ 604,80 e R$ 999,02 e registravam ganhos em marcação ao mercado de aproximadamente 17,9%, 27,7% e 20,6% em relação às mínimas de 2023.
Já entre os títulos de inflação, as taxas do Tesouro IPCA+ 2029, 2035 e 2045 operava em queda a 5,43%, 5,61% e 5,70%, respectivamente. Os valores dos papéis eram de R$ 3.136,31, R$ 2.241,65 e R$ 1.277,26.
Fonte: MoneyTimes