Usinas brasileiras exportam 32,2% menos açúcar por contêiner em 2021

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Usinas brasileiras exportam 32,2% menos açúcar por contêiner em 2021

06/04/2022

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Entre as companhias exportadoras, 2021 foi marcado pelo "containergeddon". Em um cenário de congestionamentos portuários, maiores custos e constantes atrasos, muitas empresas tiveram que deixar de lado o envio via contêineres -- uma opção de maior valor agregado -- e embarcar seu produto em navios graneleiros.



O mercado brasileiro de açúcar também foi afetado. A Jalles Machado, por exemplo, divulgou que a falta de contêineres prejudicou suas exportações de açúcar orgânico, enquanto a Tereos optou por mudar rotas e estratégias, passando a enviar açúcar ensacado por porão de navio.
 


De acordo com a agência marítima Williams Brasil, que divulga mensalmente os dados de exportação de açúcar despachado tanto via porão de navio quanto por contêineres, a comercialização da commodity nesta segunda categoria teve uma queda de representatividade.
 


A quantidade enviada via contêiner em 2021 foi de 1,85 milhão de toneladas, retração de 32,3% ante as 2,73 milhões de toneladas vistas em 2020. Assim, o ano passado teve o menor volume exportado nesta modalidade desde o início da série histórica, em 2012.



Além disso, as 1,85 milhão de toneladas corresponderam a 6,9% do total de açúcar enviado para fora do país em 2021, conforme apontam os dados da agência marítima. Em 2020, esta fatia era de 9,1%. A participação percentual mais alta observada na série histórica foi em 2017, 10,7%, quando o Brasil despachou 2,98 milhões de toneladas de açúcar via contêineres.


Fonte: Nova Cana

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