Usinas são mais pessimistas que mercado sobre recuperação dos canaviais em 2022/23

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Usinas são mais pessimistas que mercado sobre recuperação dos canaviais em 2022/23

18/05/2022

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Moagem, área plantada, produtividade e fabricação de açúcar e etanol. Estes são alguns dos indicadores que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) utiliza para fazer estimativas sobre a safra de cana-de-açúcar.

 

Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a empresa pública realiza quatro levantamentos no decorrer da temporada, colhendo dados das usinas atualmente operantes no Brasil – segundo o Mapa, são 347 unidades. Desta forma, é possível compreender como o próprio setor está vivenciando o ciclo e quais são suas expectativas.

 

O presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, afirma que, por ser feita por meio de um censo com todas as unidades produtoras brasileiras, os dados do levantamento da safra de cana-de-açúcar são “fiéis às intenções industriais do setor sucroenergético”.

 

Em sua primeira pesquisa para a safra 2022/23, divulgada no final de abril, a Conab espera que a moagem de cana chegue a 596,06 milhões de toneladas, com 539,05 milhões de toneladas sendo esmagadas apenas no Centro-Sul.

 

O volume previsto para a maior região produtora brasileira é 15,05 milhões de toneladas menor do que o estimado pelas 21 empresas especializadas consultadas pelo NovaCana no começo deste ano. Segundo as consultorias, a temporada deve somar, em média, 554,10 milhões de toneladas de cana moída.

 

Esta foi a maior divergência entre os resultados das duas pesquisas nos últimos cinco anos. Para a safra 2021/22, por exemplo, a expectativa da Conab no começo da temporada ficou apenas 670 mil toneladas abaixo da média computada pelo NovaCana.

 

Ainda assim, o cenário é, de uma forma geral, otimista para a safra corrente, tanto para a moagem quanto para a produção de açúcar.

 

Fonte: NovaCana

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