Vendas no varejo caem 7,7% em abril ante mesmo mês de 2022, mostra índice da Stone

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Vendas no varejo caem 7,7% em abril ante mesmo mês de 2022, mostra índice da Stone

11/05/2023

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As vendas no varejo caíram 7,7% em abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2022. Entre todos os segmentos, apenas o de artigos farmacêuticos apresentou melhora, com alta de 3,2% no volume de vendas no comparativo anual e de 0,5% no comparativo mensal em abril.

 

Os dados são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que apresenta dados mensais de movimentação no setor. O estudo é feito em parceria com o Instituto Propague.

 

Seis segmentos não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda no setor de livros, jornais, revistas e papelarias (13,5%), tecidos, vestuário e calçados (12,3%), sub-segmento hipermercados e supermercados (11,8%), móveis e eletrodomésticos (7,6%), material de construção (6,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,7%).

 

O resultado registrado no quarto mês do ano reflete, principalmente, o impacto negativo dos dois feriados prolongados. Essas emendas, que aconteceram com maior frequência no primeiro quadrimestre, impactaram o varejo, já que muitos consumidores optam por viajar e se afastam dos grandes centros, dificultando a manutenção do ritmo de vendas.

 

“Abril foi um mês atípico, com feriados seguidos, o que costuma ter um impacto negativo no varejo, especialmente para os pequenos negócios. Muitos consumidores optam por fazer compras online ou viajar para destinos turísticos, o que pode resultar em uma redução do fluxo de clientes nas lojas físicas”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.

 

Apenas Acre e Amapá registraram alta de 0,4%. O índice reportou queda significativa em todas as regiões do País. As regiões mais afetadas foram Norte e Nordeste e as maiores quedas aconteceram nos Estados do Rio Grande do Norte (18,2%), Alagoas (14,9%), Sergipe (8,2%) e Bahia (7,3%).

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Extraído de Isto É Dinheiro

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